Nada sei dessa vida... Vivo sem saber... Nunca soube, nada saberei... Sigo sem saber... Que lugar me pertence... Que eu possa abandonar... Que lugar me contém... Que possa me parar... Sou errada, sou errante... Sempre na estrada... Sempre distante... Vou errando... Enquanto tempo me deixar... Nada sei desse mar... Nado sem saber... De seus peixes, suas perdas... De seu não respirar... Nesse mar, os segundos... Insistem em naufragar... Esse mar me seduz... Mas é só prá me afogar...Sou errada, sou errante... Sempre na estrada... Sempre distante... Vou errando... Enquanto o tempo me deixar passar... Errando enquando o tempo de deixar.
Só se acha, quem um dia se perdeu... e quem se perde, é por que ainda não se encontrou... Sou assim... perdida nas idéias... mergulho no que nem sei... mas mergulho... pois quem não se joga não vive... e se falo bobagem é porque nada sei...
Nenhum comentário:
Postar um comentário